sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

INIBIDORES DE CORROSÃO EM CONCRETO ARMADO GARANTEM A PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS


Inibidores de corrosão em concreto armado garantem a proteção das estruturas

Produto é adicionado durante o preparo do concreto e retarda o processo de corrosão das armaduras metálicas

Adotar soluções para prevenção ou controle da corrosão em concreto armado é ação fundamental, especialmente em áreas urbanas com grande concentração de poluentes, ou litorâneas, que sofrem a influência da maresia. Segundo a arquiteta Adriana de Araújo, pesquisadora do Laboratório de Corrosão e Proteção do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), existem diferentes opções que podem ser aproveitadas, mas o uso de inibidores é a mais comum, devido à facilidade de aplicação do produto em comparação a outras técnicas de proteção.

Os inibidores são compostos que, quando aplicados em determinadas concentrações na superfície das armaduras, retardam a corrosão ou reduzem muito essa taxa. Ao mesmo tempo que garantem proteção, não alteram as propriedades físicas, químicas e mecânicas do concreto. Segundo a especialista, o funcionamento da solução começa com a adsorção (adesão de moléculas de um fluido a um sólido) sobre a superfície do aço-carbono. Após a reação, acontece a formação de um filme fino e aderente, ou de uma barreira física. Por fim, ocorre a modificação do meio corrosivo por formação de elementos que atuam como barreira física ou pela reação com íons/substâncias agressivas ali presentes.

Os inibidores são aplicados na massa do concreto durante sua preparação. O aditivo deve ser adicionado juntamente com a água de amansamento, tomando cuidado para manter a homogeneidade da mistura. “A camada de proteção faz com que seja postergada a corrosão causada pelo ataque de íons cloreto à armadura, ou pela diminuição do pH do concreto na região de seu embutimento [devido à carbonatação]”, detalha a pesquisadora.

Os inibidores de corrosão também podem ser empregados em processos de reparos nas mais variadas tipologias de obras, como pontes, viadutos e edificações. “Além de ser uma técnica de proteção e prevenção, a solução é utilizada para reduzir a taxa de corrosão da armadura”, diz Araújo. Para essa ação, há um tipo de inibidor específico usado sobre o componente metálico previamente tratado. O produto é aplicado juntamente com uma tinta e confere proteção adicional, além de criar efeito de barreira à penetração de agentes agressivos. “Essa pintura também pode ser usada na superfície do concreto de obras novas, como medida preventiva de corrosão e também como acabamento”, complementa.

Tipos de inibidores

Normalmente, a maneira como o inibidor atua define sua classificação. Assim, se o produto influencia as reações de oxidação do metal, é chamado inibidor anódico. Quando altera as reações catódicas de corrosão, é nomeado de inibidor catódico. E quando atua nessas duas condições ao mesmo tempo, trata-se do inibidor misto.

Os anódicos geralmente favorecem a formação e a manutenção de películas sobre a superfície metálica. A camada é resultado de reações do inibidor com os produtos de corrosão do aço-carbono. “Essas soluções podem ser classificadas como oxidantes e não oxidantes, conforme dispensem, ou não, a presença de oxigênio dissolvido”, informa a pesquisadora. Os anódicos são amplamente especificados para o concreto armado dos mais variados tipos de obras.

Os catódicos inibem as reações catódicas por meio de mecanismos que incluem misturas com o oxigênio dissolvido na solução, formando elementos insolúveis que se depositam sobre a superfície do metal. “Quando comparado aos anódicos, esse tipo de inibidor apresenta eficiência razoavelmente baixa. Por isso, não é muito utilizado”, comenta a arquiteta.

Já os mistos inibem as reações em ambos os casos de corrosão eletroquímica (anódica e catódica), usualmente pela formação de uma película por adsorção sobre a superfície do aço. “Para atingir tal resultado, um ou mais tipos de inibidores podem ser combinados para agirem sinergicamente”, ressalta a pesquisadora.

Os inibidores podem ainda ser classificados segundo a sua composição química (orgânicos e inorgânicos), e também através de seu campo de aplicação. Por exemplo: nas estruturas de concreto, os inibidores de corrosão devem, necessariamente, ser eficientes na proteção do aço em meio alcalino, tendo em vista a presença de água na mistura, além do fato de o concreto apresentar pH elevado.

Riscos da especificação incorreta

Quando os inibidores são especificados em maior ou menor quantidade do que a ideal, ou quando o tipo de produto é inadequado para as características do concreto/obra, alguns problemas podem ocorrer. Os erros acabam impactando diretamente no desempenho da proteção e podem, ainda, ter efeito contrário, acelerando o aparecimento de corrosões. A dosagem deve sempre ser exata e controlada, sendo que a quantidade ideal pode ser verificada previamente em ensaios laboratoriais.

No caso da aplicação de inibidores sobre o concreto endurecido, feita como parte de um sistema de reabilitação, é preciso calcular previamente o número de demãos. A quantidade deve ser suficiente para atingir a superfície da armadura, porém não pode haver acúmulo excessivo do produto sobre o elemento metálico. Além disso, segundo Araújo, o inibidor é efetivo por certo tempo, que dependerá, entre outros fatores, da dosagem, das condições de exposição das estruturas e do estado da superfície da armadura. “Desse modo, é difícil prever os períodos de reposição do inibidor. O ideal é que seja estabelecido um monitoramento periódico da corrosão para determinar/planejar a reaplicação”, finaliza.

DURALAJE - Sistema Treliçado de Alta Resistência

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A construtora não entregou o imóvel no prazo. Posso desistir?


Imóveis baratos

Pergunta: Financiei um apartamento na planta pela Caixa Econômica Federal, só que o imóvel ainda não foi entregue e está com um atraso de 3 anos. Como a construtora não entregou o imóvel no tempo prometido, posso rescindir o contrato?

Como houve um descumprimento por parte da empresa. como o atraso da entrega da obra, é, sim, possível fazer o chamado “distrato”, embora haja muita discussão sobre o assunto.

É importante ficar atento que, nesse tipo de financiamento, o prazo para a entrega não começa a contar quando se assina o contrato inicial com a construtora, mas quando é assinado o financiamento com o banco.

No entanto, existe um tipo de financiamento especial, chamado de crédito associativo, feito pela Caixa para imóveis populares. É uma modalidade diferente da tradicional venda na planta, pois o cliente assina o financiamento com o banco antes ou durante a obra e não apenas quando o imóvel fica pronto.

Quando o negócio é feito dessa forma, ao assinar o contrato de financiamento com a Caixa, o cliente deixa de ter obrigações com a construtora e passa a dever apenas para o banco, que se responsabiliza por pagar a obra. Como o comprador já finalizou o negócio com a empresa, é mais difícil de fazer um distrato simplesmente porque o comprador mudou de ideia.

*Marcelo Tapai é advogado especialista em direito imobiliário e sócio do escritório Tapai Advogados. É presidente do Comitê de Habitação da OAB/SP e diretor do Brasilcon (Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor).

Aquecedor Solar Caseiro


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Este é o conceito: tudo preto ou com coloração muito escura absorve a radiação solar ou energia térmica. Qualquer coisa de cor clara ou espelhada/brilhante reflete o calor de volta para a atmosfera. Este processo envolve a colocação de alguns metros de mangueira preta no sol e fazer circular líquido no interior dos tubos e conseguir extrair o calor. Este calor é então liberado dentro de um tanque de água aquecida ou um radiador do sistema de aquecimento da sua casa. Estima-se que o sol produz 1.000 joules de energia térmica por metro quadrado. Não é possível manter a 100% da energia solar. Isto é onde a palavra eficiência entra em jogo. Enquanto objetos negros absorvem muito do calor do sol, alguns se perde devido à reflexão, a irradiação atmosférica e vento. Realisticamente poderá ser capturado cerca de 60% do calor solar.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

QUANTO CUSTA UM PEDREIRO


Preço pedreiro

Para construir uma casa precisamos nos programar. Afinal o gasto será bem maior se não colocarmos tudo no papel e planejarmos. O pedreiro é um dos custos altos, afinal, qual o Preço de pedreiro? Hoje em dia, os materiais de construção estão cada vez mais caros e a mão de obra qualificada também tem seu preço um pouco menos acessível. Porém, há alguns benefícios disponíveis que podemos contar. A Caixa Econômica Federal, através do Construcard, disponibiliza um financiamento para ajudar na compra dos materiais de construção. Desse forma, só teremos que pagar à vista pela mão de obra.

O preço do pedreiro varia de acordo com a região. Outro fator é o modelo da obra, ou seja, vai depender do tamanho, acabamento, entre outros fatores que serão analisados antes que seja dado um valor. O pedreiro tem várias formas de cobrar por uma obra. Pode ser por dia, ou seja, há um serviço delimitado por dia e ao final desse dia o dono da construção terá que pagar pelos serviços. Isso era uma forma muito comum, normalmente a maioria dos pedreiros faziam assim. Hoje em dia as coisas mudaram. Porém, tudo é questão de conversar, afinal, o contrato é estabelecido com uma conversa.

Outra forma do pedreiro cobrar pela obra é por finalização de uma etapa. Ou seja, quando terminar o alicerce da casa, o dono da construção terá que pagar o pedreiro. Quando terminar o acabamento, outro valor será cobrado e assim por diante. Há pedreiros que cobram para construir um imóvel por metro quadrado. Faz se o cálculo de quanto custa o metro quadrado e cobra-se por ele. Essa forma é a mais comum nos dias de hoje.

COMO ENCONTRAR UM PEDREIRO

Normalmente em casas de construção há um pedreiro disponível para sua obra. Contratar uma casa de construção para construir a sua obra pode ficar um pouco mais caro do que contratar um pedreiro autônomo. Porém a segurança é maior, afinal, se obra não sair conforme o combinado ou se o pedreiro desaparecer, quem paga por isso é a casa de construção.

Caso queira contratar um pedreiro autônomo, pesquise muito bem antes. Procure conversar com pessoas que já precisaram de um pedreiro e tire todas as informações necessárias antes de contratar. Ao contratar, estabeleça um contrato contendo informações sobre o prazo de entrega da construção, valores cobrados, entre outras informações que julgar necessário. Se possível, registre em cartório.

VALORES COBRADOS POR UMA CONSTRUÇÃO

Em média, uma construção por metro quadrado, dependendo da região, custa de 250 a 300 reais. Há regiões em que esse preço aumenta de 800 a 900 reais. Se o pedreiro cobrar pelo dia de serviço, o valor pode variar de 100 a 150 reais. Os valores também mudam de região para região. Analisando os preços, é mais vantajoso contratar um pedreiro que cobre por metro quadrado. Assim podemos economizar com a construção.